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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Como seria o Lada Niva hoje em dia?

O designer Eduardo Oliveira faz as projeções
Carlos Guimarães// Projeções Eduardo Oliveira
  Reprodução
Projeção fictícia de como ficaria o Lada Niva nos dias de hoje
No início dos anos 90, com chegada dos modelos importados ao Brasil, durante o governo do então presidente Fernando Collor de Mello, o aventureiro Lada Niva começou a conquistar jipeiros pelo País. Robustez, preço atraente e um sistema de tração integral com reduzida eram os principais atrativos do utilitário que acabou tendo suas vendas interrompidas no mercado brasileiro em 1999.
Para deleite dos fãs do Niva, mostramos as projeções do designer Eduardo Oliveira que revelam como seria o carro hoje em dia. “Foi preciso fazer algumas adequações aos dias de hoje, mas mantendo o aspecto robusto do modelo, diz Oliveira. “Apenas na traseira optei pelas lanternas verticais até por uma questão de custos, já que as horizontais precisariam ser divididas, ficando uma parte na tampa do porta-malas”, completa ele.
  Reprodução
Traseira teria lanternas verticais e proteção metálica no para-choque
Há 20 anos, os modelos de quatro portas não eram muito bem aceitos no Brasil, mas isso mudou. Portanto, outra adequação que o designer faria fica por conta da inclusão de duas portas para acessar o banco traseiro. De resto, mesmo com o desenho mais moderno, o Niva dos dias atuais seria facilmente reconhecido, seja pelos faróis redondos ou até mesmo pela silhueta da carroceria, bem próxima da versão original.
  Divulgação
Lada Niva vendido atualmente na Europa, com uma série de melhorias, a maioria delas na parte mecânica
Mas apesar dos fãs, o Niva também tem defeitos. Um deles é o nível de acabamento e a qualidade da mecânica, o que obriga a fazer adaptações com peças do Fiat 147, já que o carro tem o projeto de meados dos anos 70 baseado nos antigos projetos da marca italiana. Para tentar disfarçar pelo menos parte dessa simplicidade, o carro teve uma versão Pantanal, preparada no Brasil com itens mais caprichados, como volante esportivo, guincho para levar 1.800 quilos, faixas decorativas, entre outros itens.
No final da sua jornada no mercado brasileiro, poucas unidades chegaram a ser oferecidas com motor 1.7 equipado com injeção eletrônica monoponto, mais eficiente que o velho carburador. Tinha 82 cavalos de potência e lanternas redesenhadas na traseira. Mas foi apenas o "canto do cisne" do Niva no Brasil. Houve duas tentativas para trazer o carro de volta ao mercado brasileiro: uma em 2004 e outra no início do ano passado, mas ambas fracassaram.
Retirado do site http://revistaautoesporte.globo.com
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